domingo, 22 de março de 2009

Epílogo I

Chamo-lhe Epílogo I. Outros certamente se seguirão. Este é meramente a minha visão da nossa missão, precisamente no dia em que termina a campanha WR140.



Pelo que fomos informados pelo Thomas Eversberg, o nosso P.I. a campanha foi um sucesso, tendo-se conseguido mais de 40 espectros da Wolf-Rayet 140 nos quatro meses do seguimento do periastro.
Foi há mais de um ano que aderimos à campanha. Fiz o primeiro espectro do sistema em Outubro de 2007. Daí para cá, uma miríade de mensagens correu o ciberespaço. Muito teve que ser ajustado, desde a escolha do equipamento até aos procedimentos.
Mesmo com toda esta antecedência na preparação da campanha, muita coisa correu mal. É o Murphy no seu melhor! A primeira equipa deparou-se logo com o facto de a câmara de ciência ter chegado avariada, pelo que só aí se perdeu uma preciosa semana de observação. O sistema de apontamento do telescópio também teve de ser melhorado. Infelizmente o IAC não permitia a inclusão de qualquer dispositivo no telescópio, pelo que não pudemos adaptar um buscador com câmara, que muito facilitaria a tarefa de apontar aos alvos.


Quando chegou a nossa vez, deparámo-nos com uma série de problemas técnicos, que afinal resolvemos com alguma facilidade. Reparámos o Néon, resolvemos definitivamente o mau contacto do transformador do Néon, com recurso a uma rolha de um excelente vinho do Porto, e resolvemos o problema da descarga dos CCDs, limpando os contactos das extensões USB.


Resolvemos também o problema das comunicações com os FTPs de Liège e de Montreal. Infelizmente, isto só veio beneficiar as 2 últimas equipas.
Sempre esperei que as condições meteorológicas fossem melhores em Izaña. Se a meteorologia tivesse ajudado, o trabalho teria sido mais produtivo.


A nossa equipa funcionou como uma verdadeira equipa, em que quatro pessoas eram uma só. Para mim foi uma experiência única, havia sempre um que espontaneamente fazia o que havia para fazer quer no trabalho, quer no lazer! Em consequência, passámos bons momentos juntos, que certamente recordaremos por muitos e bons anos.


JR

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dia 13 - 07 de Março

Hoje chegaram os nossos substitutos na missão.
São eles Thomas Eversberg e Norbert Reinecke.
Marcámos jantar para todos na Residência, a fim de termos a oportunidade de conviver um pouco e de nos conhecermos melhor.
Após o jantar fomos passar o testemunho, instruindo-os nos procedimentos, no uso dos círculos graduados manuais, no manuseamento da cúpula, nos cuidados a ter com o escadote, de forma a salvaguardar o equipamento, no uso dos programas utilizados na captura de espectros, “neons”, “flats”, “darks” e o seu envio para Liège e Montreal.
São uma excelente equipa e estamos certos de que conseguirão cumprir a sua parte da missão.



Depois foi o merecido regresso a casa, numa longa viagem, via Madrid.
Em jeito de balanço, podemos dizer que tivemos algum azar com o tempo. Mas, como grupo, soubemos tirar proveito da situação. Viajámos pela ilha, explorámos os recantos menos turísticos, saboreámos a boa cozinha regional, conhecemos gente.
Tivemos o privilégio de morar num observatório, de partilhar o tipo de vida e o dia-a-dia dos profissionais.
Viemos mais ricos. Mais ricos de conhecimentos e, sobretudo, de amizade.
Os dados recolhidos ao longo de 4 meses vão agora ser trabalhados e darão origem a 3 trabalhos científicos. Teremos para sempre o prazer íntimo de ter sido parte de um projecto raro de cooperação internacional entre amadores e profissionais.
E, para terminar, um belo pôr-de-sol, com a sombra do Teide projectada no céu e um pilar solar.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dia 12 – 06 de Março

Esta tarde fomos tentar a subida ao Teide, pelo teleférico. Quando chegámos, tinha partido o último do dia. Resolvemos ir passear a pé pelas “Cañadas del Teide”.

Há muitos caminhos para passeios a pé, mas não nos limitámos a seguir os caminhos. Subimos e descemos penedos e ravinas, empoleirámo-nos nos pontos mais altos para fruir das vistas magníficas, e descemos aos pontos mais baixos para ter a perspectiva dos cumes e dos campos de lavas, vistos de baixo.


Terminámos o passeio para chegar cedo ao observatório, mas não tivemos sorte com o tempo. Mais uma vez, o céu esteve nublado toda a noite.

Por isso, resolvemos ir apanhar o teleférico, logo de manhã. Assim fizemos. Quando chegámos ainda não tinha começado a chegar a vaga de turistas e conseguimos subir rapidamente.

É magnífico ver a paisagem alargar-se à medida que se vai subindo.

O teleférico não chega ao topo, parando cerca de 150 metros abaixo. Gostaríamos de ter subido a pé até ao topo, mas o caminho estava vedado devido a gelo e neve.

Também o vento estava forte e o ar, por efeito do vento, estava gélido.

Após espiolharmos todos os pontos de visão possíveis e após as fotografias da praxe, depois de o José Ribeiro e o Luís Carreira terem gelado a fumar um charuto, descemos e fomos almoçar a Vilaflor, regressando para irmos receber os nossos substitutos, Thomas Eversberg e Norbert Reinecke.



A passagem de testemunho será o tema da próxima reportagem.

sábado, 7 de março de 2009

Dia 11 – 05 de Março

Hoje fomos visitar a sede do Instituto de Astrofísica das Canárias e comprar camisolas e camisetas com o emblema do IAC.
Fomos recebidos por Johan Knapen. Fez-nos uma visita guiada e ficámos a conhecer aspectos que não imaginávamos. Por exemplo, trabalham naquele instituto mais de 400 pessoas. Ali se desenvolvem projectos e se concebem e constroem equipamentos de vanguarda. Concebem-se e constroem-se praticamente todos os equipamentos do Gran Tecan.
Ficámos a saber que estavam a ser construídos dois telescópios, e vimos um exemplar pronto a ser transportado, a serem instalados no observatório de Teide, o CMB – Cosmic Microwave Background.
Tínhamos visto e ficado um tanto intrigados, duas antenas parabólicas a apontar para duas placas metálicas. Pois bem, trata-se de um equipamento experimental para estudar a radiação cósmica de fundo – o mesmo objectivo do CMB.




O telescópio Mons que estamos a utilizar nesta missão é propriedade do IAC. A missão foi aprovada porque continha uma importante componente científica. Foi-nos explicado que uma missão com a duração de 4 meses só pode ser aprovada se tiver uma perspectiva de trazer algo de novo e importante, como se espera que sejam os resultados desta missão.
Os custos da utilização do telescópio e todo o apoio operacional são suportados pelo IAC.
Qualquer telescópio instalado no perímetro do observatório terá, obrigatoriamente 20% do tempo reservado para cientistas espanhóis, política que fez com que Espanha tenha hoje uma posição de liderança no domínio da astrofísica. Fica ainda 5% do tempo reservado a programas internacionais.
Depois fomos almoçar a uma tasca que encontrámos no fim de uma estrada sem saída, mesmo à beira mar, tasca com características hoje impossíveis de encontrar em Portugal. É um património que, por interesses ou políticas duvidosas, foi lamentavelmente destruído. Soube bem comer um peixe acabado de pescar à nossa frente, que não conheceu nem veterinário nem frigorífico, ouvir um fado só porque éramos portugueses, ou uma morna cabo-verdiana porque o proprietário lá tinha trabalhado. A tasca chamava-se Café Criolu.


Depois foi a noite de astronomia. Conseguimos capturar os espectros das estrelas HD 14134, HD42087 e HD60848. Fizemos “flats”, como preparação para a WR 140, e ainda iniciámos a captura de espectros. Mas o tempo não colaborou. Uma longa faixa de nuvens altas que se estendia desde Cabo Verde até às Canárias cobriu o céu e não foi possível completar o objectivo da noite.
Tem sido um tanto frustrante o número de noites impróprias para a astronomia. Os relatos diários que temos feito são reflexo da situação meteorológica que temos tido. Esperemos que a próxima noite nos permita, pelo menos, fazer os espectros da WR140

quinta-feira, 5 de março de 2009

Dia 10 – 04 de Março

A tempestade passou e, hoje de manhã, deparámo-nos com vistas de rara beleza, com toda a paisagem coberta de neve iluminada pelo sol, num céu sem nuvens.


Todas as plantas estavam cobertas por espessas camadas de neve gelada, os telescópios estavam cobertos de estalactites de gelo, o anemómetro da estação meteorológica estava bloqueado com gelo e todo o solo estava coberto por uma neve seca e macia.



O Teide e as paisagens circundantes brilhavam de branco intenso. Não havia vento, a temperatura era amena e a neve começava rapidamente a fundir-se.
Do alto dos telescópios desprendiam-se grandes blocos de gelo que se desfaziam no chão com estrondo.
As estradas estavam já abertas para o lado do Teide e de La Orotava, mas ainda estavam bloqueadas para La Esperanza.
Almoçámos na Residência e fomos até ao teleférico do Teide, na esperança de subir ao topo. Estava encerrado e, por isso decidimos ir subindo a pé. O caminho é bastante fácil até à altitude que atingimos – 2800 metros. Como só fomos depois de almoço não havia tempo para mais, mas a parte mais difícil ainda estaria para vir. Concluímos que uma subida até ao topo nos levaria, pelo menos, 5 horas. Se tivermos tempo e o teleférico estiver a funcionar, pensamos subir no teleférico e descer a pé.


As vistas, ao passo que se vai subindo, são magníficas. Aos 2800 metros tem-se uma visão fantástica em todas as direcções, com o observatório lá ao longe e abaixo e com o Teide, imponente, do lado oposto, e 900 metros acima.
De regresso ao observatório, encontrámos céu limpo, mas com tudo cheio de gelo.


Foi interdita a abertura das cúpulas devido ao gelo. Luis Carreira e José Ribeiro fizeram exposições longas para captar as ilhas de Gran Canária e de La Palma, sendo notória a diferença de poluição luminosa entre as duas ilhas, porqua na segunda vigora a Lei de Protecção do Céu.



A entrada da Casa Solar, bem como toda a área de estacionamento frente ao Mons, e estrada de acesso, estavam cobertas de uma camada de neve gelada e escorregadia. O Filipe ainda se estatelou no gelo, em frente ao Mons, enquanto lidava com o equipamento montado no exterior.
Como não havia autorização para usar o Mons, o Filipe e o Luís Carreira montaram o Taka 90, com a SBIG e fizeram belas imagens de Eta Carinae e de Centaurus A.



Agora esperamos que, na próxima noite, o céu esteja aberto e que as condições meteo permitam a abertura das cúpulas.

Dia 9 – 03 de Março


A queda de neve transformou-se em tempestade, acompanhada de vento forte. O observatório foi declarado em estado de emergência e interditas todas as saídas e entradas de viaturas. Jantámos na Casa Solar e só fizemos curtas deslocações a pé, até ao Mons.


Vimos um filme, deitámo-nos relativamente cedo e, a meio da manhã, fomos transferidos da Casa Solar para a residência. A Casa Solar está equipada com painéis solares para aquecimento de água que, por sua vez, é usada para aquecimento, banhos e cozinha. Sem Sol e com neve a cobrir totalmente os painéis, fica privada de água quente, tornando-se desconfortável.
Na residência havia pouca gente. Além de nós quatro, só dois astrónomos, um operador, um segurança e dois elementos da cantina.
Um dos astrónomos era o Sergei, ucraniano com residência nos EUA. Estava a preparar um pequeno telescópio para um projecto de medição do luar da Terra (earthshine), cujo objectivo é determinar a variação do albedo terrestre e estabelecer relações com as variações climáticas.


Visitámos o telescópio que é totalmente robotizado. A visita foi feita durante a tarde, sob forte ventania, acompanhada de queda de neve. Subimos ainda até ao Mons pelos caminhos demarcados no meio do mato. Havia muita neve, mas era seca e não aderia às botas nem às roupas. Era impossível fazer uma bola de neve. Ao atirá-la desfazia-se pura e simplesmente.


Agora resta-nos ficar na residência – a propósito, não subscrevemos os comentários feitos sobre o pessoal da cantina, o qual, após uns primeiros contactos algo frios, se mostrou conversador e perfeitamente disponível – e esperar que o tempo melhore.
De momento a situação tende a agravar-se, com fortíssimas ventanias e intensa queda de neve.
Estamos também com curiosidade em ver a paisagem quando o céu finalmente descobrir.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dia 8 - 02 de Março

Hoje fomos a La Laguna para tentar comprar alguns artigos alusivos ao IAC. Almoçámos no caminho, em La Esperanza.
Não conseguimos comprar os artigos pretendidos. Para isso teremos de ir antes das 15:00 horas.
O carro andava a fazer um ruído estranho quando se travava e, por isso, fomos ao aeroporto Los Rodeos – Tenerife Norte – trocar de viatura.
Quando descemos havia o já tradicional nevoeiro e chuva miúda, acompanhada de alguns flocos de neve.
Quando regressámos, pelas 18:00 horas, e iniciámos a subida, deparámo-nos, de repente, com a estrada completamente coberta de neve. No início da subida, a neve, misturada com água, tornava o piso escorregadio. Gradualmente, deu lugar a neve seca e conseguimos subir apesar de o carro não estar equipado com correntes.
Foi uma verdadeira aventura. Havia pedras caídas das arribas em vários pontos da estrada.


Subimos, sem nunca parar, e conseguimos chegar ao observatório e à Casa Solar.
Depois veio uma verdadeira tempestade de neve que, durante a noite, pintou de branco profundo toda a paisagem visível. O vídeo gravado com um telemóvel durante a subida dá uma ideia do estado da estrada e do tempo.




Não havendo condições para abrir a cúpula, pusemos remotamente o telescópio a fazer “bias” e “darks” e ficámo-nos pela casa solar.



À noite fomos informados que o observatório tinha entrado em situação de emergência, devido ao forte nevão e, de manhã, fomos transferidos para a Residência principal, porquanto a Casa Solar, com este tempo, deixaria de ter água quente e o aquecimento por água, embora também tenha algum aquecimento eléctrico.
O carro ficou lá, à porta, com uma forte camada de neve em cima.

Agora aguardamos a evolução do estado do tempo.
A astronomia parece estar comprometida, muito provavelmente para o resto da estadia, mas queremos, pelo menos, ir a La Laguna visitar o IAC e, num outro dia, à parte da ilha, a norte de Santa Cruz.
Entretanto, lá fora, está situação de temporal, com forte ventania e não sabemos quando irá terminar.

Dia 7 - 01 de Março

Porque a noite anterior terminou às 7 horas da manhã, dormimos até tarde e fomos almoçar a La Esperanza, por volta das 15:00.
Mais uma vez toda a viagem foi feita sob nevoeiro e céu nublado. Regressámos ao observatório na esperança de uma boa sessão de observação e escolhemos os alvos para a noite.
Mais uma vez observámos o pôr do Sol e a projecção da sombra do pico do vulcão Teide sobre o mar de nuvens que rodeava a ilha.


Mas o tempo não colaborou e acabámos por ficar na Casa Solar a aguardar uma eventual melhoria, o que veio a acontecer pelas 03:30. O céu limpou, apesar de haver algumas nuvens altas dispersas, e atacámos a WR 140, o objectivo principal da missão e que só é visível após essa hora.
Conseguimos registar 5 capturas de 20 minutos, com os respectivos “neons”.
É fascinante a utilização dos círculos graduados manuais. Habituados como estamos aos equipamentos automatizados, achamos um pouco primitivo que um telescópio, num observatório profissional, tenha que ser apontado manualmente.
Porém, achámos esta técnica muito didáctica e com resultados muito precisos.
Concretamente é necessário determinar a declinação do objecto a encontrar, valor que é constante.


Em contrapartida, o ângulo horário varia continuamente em função da hora local, e é necessário calculá-la para uma hora exacta.
Uma vez determinados esses valores, são usadas as escalas graduadas de ângulo horário e de declinação, introduzindo os valores precisos, de forma a engrenar o seguimento da montagem à hora exacta para a qual os valores foram calculados.
Devido ao tamanho do telescópio, é obrigatório usar um escadote e, em certas situações, como para a WR 140, são necessários alguns exercícios acrobáticos, porque o buscador visual e o buscador do espectroscópio ficam em posições quase inacessíveis.

O cronista desta expedição, Alberto Fernando, capturado a escrever no blogue 1 hora antes de fazer a barba de uma semana pela calada da noite...


A noite terminou com tempo pouco prometedor para a noite seguinte.
Mas isso será objecto da próxima reportagem.

domingo, 1 de março de 2009

Dia 6 - 28 de Fevereiro

Porque a noite anterior só acabou ao nascer do sol, dormimos até tarde e fomos almoçar a La Esperanza, pelas 14:30.
Apanhámos nevoeiro em parte do caminho, mas, quando o nevoeiro terminou, fizemos paragens em vários miradouros. Queríamos ver a ilha de La Palma, o que não foi possível devido às nuvens existentes sobre o mar.
Regressámos ao observatório com tempo nublado e com o nevoeiro a persistir. No entanto, ao fim do dia, o céu limpou completamente, a humidade baixou para menos de 20%, a temperatura ficou amena, o vento continuou calmo, mantendo-se as condições durante toda a noite.
Aproveitámos para assistir a um belo pôr do sol sobre o Teide.




Planeámos 4 estrelas para esta noite: HD45314, HD 50896, HD 52382 e a WR 140, além dos respectivos “neons” e “flats” (25x160 seg.).
Para a WR 140 fizemos 6 séries de 1200 segundos.
A noite correu muito bem e cumprimos todos os objectivos.



Paralelamente, no exterior do observatório o Luís Carreira e o Filipe montaram a TAKA P2Z com a SBIG ST10 e a objectiva 50mm. Com este equipamento fizeram belas imagens de Eta Carinae, do Cruzeiro do Sul e de uma nebulosa em Ofiúco.



O José Ribeiro montou um equipamento para a captura de meteoros, constando de uma objectiva Zenith Star 16mm a f2.4, um espectroscópio de transmissão (Star Analyser) e uma câmara Atik 2HS. Não produziu resultados, mas as experiências vão continuar.
Visualmente, com o binóculo Fujinon 16x70, observámos também Eta Carinae, o enxame aberto NGC3532, também em Carina e vários outros objectos daquela área do céu.
Visualmente, Eta Carinae ficava no limite da detecção visual. Mas observámos o Cruzeiro do Sul, não conseguindo a estrela mais baixa no horizonte (alpha crucis). Mais tarde, também observámos alpha e beta Centauri.
Alpha Centauri é uma estrela tripla, sendo uma das parceiras (Proxima Centauri), não visível a olho nu, a estrela mais próxima de nós.
Foi mais uma noite em cheio.
Oxalá o tempo continue de feição